terça-feira, 25 de maio de 2010

não temer o futuro que nos aguarda,

Sera possível que os fantasmas do passado tornem-se o alicerce pro meu presente respirar?
Será possível querer-te tão perto, enquanto o destino nos mostra que estás cada vez mais longe?
Será pecado desejar-te loucamente, sentir tua falta quando estou só?
Será inconveniente ligar-te no meio da noite, apenas para ouvir tua voz?
Será apenas fogo, ardente, louco, que tem brasas crepitantes no início, e depois se resume apenas a cinzas espalhadas pelo chão?
Porque quanto mais longe está, mais perto me sinto de ti?
Porque quando nossos corpos estão juntos, o mundo para de girar?
Porque parece que toda energia do mundo se concentra no espaço entre nossos lábios?
Porque o desejo de te tocar torna-se constante e predominante a cada minuto?
Apesar de atribulados, meus dias não existem se não paro ao menos um minuto para deixar tua imagem me dominar. Você se tornou meu ponto de paz, e quando tudo parece estar perdido, me lembro que existe você.
Olho pro céu, contemplo uma estrela, e meu coração respira aliviado, pois sabe que em algum lugar, tu olhas pra mesma estrela, pro mesmo céu.
Vem! vamos viver nosso sonho, vamos resgatar o que perdemos da primeira vez. Nossa história não termina aqui, não haveria razão para amar-te tanto se fosse apenas perda de tempo. E não haveria razão de a recíproca ser verdadeira como sei que é.
Não sei se há razão, mas porque não ser tão louca assim?
Por ti vale a pena!
te amo, e te desejo. talvez muito mais do que da primeira vez, talvez muito além de simples atração.
você sabe dominar meu ponto de equilíbrio, e isso basta.
como diria o poeta " que não seja imortal posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure!" acerca disso lhe convido:
VEM SER FELIZ COMIGO?

por: anna paula moura

segunda-feira, 17 de maio de 2010




Uma nuvem perdida entre as pipas.
Uma tulipa encantada, amarrada ao vento, enraizada no nada.
eu sou tudo que você não decifra, não entende e te devora.
sou um enigma que ama e apavora.
Sou tudo que te afasta de ti mesmo e te rasga por dentro.
E que te tira o eixo e o centro.
Sou seu salto para o infinito. Mistério escrito na pele. em medos e sonhos.
é o meu refúgio à beira do abismo.
Sou eu! Meu descompasso,o erro, o passo mal dado que te empurrou fora do céu.
É o que me solidifica, ao léu.

sexta-feira, 14 de maio de 2010




O grande medo do homem moderno é o de amar, que é tão grande quanto o medo de não ser amado. Num mundo tão materialista, muitas pessoas se sentem envergonhadas de amar, como se fosse algo ridículo e bobo.
Esse medo faz com que as pessoas arrumem desculpas e justificativas para explicar suas inseguranças. Ele faz parte da nossa vida. Negá-lo ou inventar respostas fáceis é o que menos resolve.
Todos os seres humanos possuem um grande objetivo na vida: viver em estado de pleno amor. Talvez poucas pessoas estejam conscientes da importância que o amor tem ou pode ter em sua existência. Alguns vivem o amor em sua plenitude pelo simples fato de dispor dele em abundância. Aprenderam a amar, a se entregar ao ser amado e a criar relacionamentos criativos.
Infelizmente, porém, a realidade da maioria é o permanente estado de carência, de confusão emocional, de miséria afetiva. Vivem em solidão, isolados num apartamento, ou num casamento sem amor, ou em relações superficiais sem um envolvimento profundo.
O grande medo do homem moderno é o de amar, que é tão grande quanto o medo de não ser amado. Num mundo tão materialista, muitas pessoas se sentem envergonhadas de amar, como se fosse algo ridículo e bobo. Somos seres nascidos para o amor e, no entanto, negamos na prática nossa própria essência.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

continua vivo, em nossos corações.



enquanto um jovem no mundo acreditar no ideal que propuseste, estarás vivo no coração dele. tuas palavras se tornaram nossa filosofia de vida, e a maior prova disso é essa grande massa de jovens que estão se tornando homens e mulheres direitos, e que clamam por ti, B.P. Agradecemos por ter existido e por ter nos deixado um legado tão forte, que construiu nosso caráter e tornou-nos em verdadeiros seres humanos! o nosso BRAVO, BRAVO, BRAVÍSSIMO a você, Robert Stephenson Smith Baden Powell.

domingo, 9 de maio de 2010

se eu soubesse, pai.

Se eu soubesse que aquela seria última vez que veria seus olhos brilharem,
Eu teria te abraçado bem forte...Olhado nos seus olhos...
Se eu soubesse que aquele seria seu último sorriso,
Eu o guardaria na memória, pra todos os dias lembra-lo...
Se eu soubesse que aquela era sua última lágrima
Eu a pegaria, e guardaria com muito amor...
Se eu soubesse que aquela seria a última bronca que eu levaria,
Teria dado um sorriso e levado aquilo como uma lição...
Se eu soubesse que se você saísse de perto de mim, aconteceria algo ruim,
Eu teria te segurado, e não deixado você ir...
Se eu soubesse que aquela chatice era puro amor,
Eu teria aceitado sem chorar, todo aquele amor feito pra mim...
Se eu soubesse que me chamaria de ‘filha’ pela última vez,
Teria gravado suas palavras em minha mente, para poder te ouvir todos os dias...
Se eu soubesse que era a última vez que veria você,
Eu teria guardado sua imagem, para poder te ver com os olhos do coração...
E por fim... Se eu soubesse que aquele seria o último momento que eu poderia passar com você...
Ah..Eu te abraçaria com toda força...te daria um beijo na testa, pediria perdão por todos os meus erros...e num sussurro eu lhe diria no ouvido o quanto te amo...e o quanto é importante pra mim... Te lembraria todos os dias das nossas aventuras...
Ah! Se eu soubesse...
Você me xingou, eu revidei. Você me falou, eu não te ouvi.
E só depois percebi que naquele momento as minhas desculpas já não adiantariam... O meu abraço não seria sentido... A minha voz não seria mais ouvida... O meu amor não seria mais necessário...
Mas nunca é tarde para se arrepender...
Pense, faça, olhe... Nunca deixe nada para amanhã... Viva o momento...
Porque amanhã pode ser tarde... Muito tarde.

por: anna paula moura
para: paulo roberto de moura (meu herói, meu anjo, meu pai que tão cedo se foi)

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Liberdade é pouco. O que eu quero ainda não tem nome.
Como imperfeito ator que em meio à cena
O seu papel na indecisão recita,
Ou como o ser violento em fúria plena
A que o excesso de forças debilita;
Também eu, sem confiança em mim, me esqueço
No amor de os ritos próprios recitar,
E na força com que amo me enfraqueço
Rendido ao peso do poder de amar.
Oh! sejam pois meus livros a eloqüência,
Áugures mudos do expressivo peito,
Que amor implorem, peçam recompensa,
Mais do que a voz que muito mais tem feito
Saibas ler o que o mudo amor escreve,
Que o fino amor ouvir com os olhos deve.

WILLIAN SHAKESPEARE



mais um dia, veremos o que será.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

sempre juntos,

É maravilhoso quando a noite chega e eu sei que no meu íntimo posso encontrar um refúgio pra todas as banalidades, porque quando meu pensamento chega até você, toda minha alma se ilumina, meu coração pulsa, e minhas mãos exploram o vácuo em busca do seu toque...
Curvo-me e deixo o maldito do tempo passar. Desvio o olhar, mas não adianta, porque basta eu fechar os olhos que meus pensamentos voam em sua direção. Vem à tona súbitas lembranças de quando nossos corações pulsavam no mesmo ritmo, enquanto todo universo a nossa volta harmonizava-se e parava para contemplar nosso amor. Pra que tempo pra refletir, se eu sou o seu reflexo e você é o meu? Pra que parar pra pensar se quando seus olhos vêm de encontro aos meus, o mundo para de girar, e toda a energia que existe se concentra no curto espaço entre nossos lábios... Basta um passo, e nos embalamos num beijo infinito...
Vem que eu te levo... Diz que sim... Pega na minha mão,e juntos caminharemos ao paraíso. Me olha nos olhos, diz que me ama e que me quer pra sempre... Diga isso que te embalo, te levo comigo, e voaremos juntos, rumo à eternidade.

terça-feira, 4 de maio de 2010

a vida sabe o que faz.

Ontem sentia que faltava algo. Hoje sua lembrança causa uma dor que não mata,
mas machuca tanto...
saudades de um passado que não passou.

[a monotonia do dia todo me consumiu.
agora só me resta repousar, e nos meus sonhos buscar uma luz.
quem sabe amanhã tudo pode mudar?]

eu sei que é pra sempre, enquanto durar.

Ao fechar os olhos, vejo além da escuridão. Vejo o mundo repleto de adversidades, mentiras, maldades.
Ao fechar os olhos perco o chão sob os meus pés, pois os pensamentos migram diretamente até voce... Minha boca move-se e explode em emoções, na esperança de sentir o coração um pouco mais próximo do teu... Vejo meus braços erguendo-se no vazio, em busca de um abraço que já não existe mais... Os tímpanos vibram, à espera de uma voz que insiste em sussurrar, pertubadora, embora sua origem seja inexistente.
Ao fechar os olhos enterro-me em lembranças, de palavras doces, de beijos molhados, de corpos em delírio... Corações pulsando, vidas cruzadas... Memórias póstumas que assombram, que calam, que consentem...

Ao fechar os olhos me perco no vácuo, e quando tudo parece estar perdido, lembro-me que tudo é fantasioso, que meus pensamentos vivem longe da realidade, em um mundo que se resume apenas em horas a fio, em faces murchas, em lágrimas rolando...
Ao fechar os olhos, sinto como se nada tivesse diluido-se... Como se o vento nao tivesse levado tudo o que passou... Cada vez que viajo em pensamento, não enxergo nada alem de você...
E assim será.. Beijar-te-ei loucamente, mesmo que na escuridão... Implorarei por teu toque, mesmo nas monótonas trevas do inexistente...
Você fará parte dos meus sonhos impossíveis, enquanto meus olhos puderem se abrir... Ou até eles se fecharem para sempre !

segunda-feira, 3 de maio de 2010

já chega.

Estou farta do lirismo comedido, do lirismo bem comportado;
Do lirismo funcionário público com livro de ponto expediente, protocolo e manifestações de apreço ao Sr. diretor.
Estou farta do lirismo que pára e vai averiguar no dicionário o cunho vernáculo de um vocábulo.
Abaixo os puristas!
Todas as palavras, sobretudo os barbarismos universais !
Todas as construções, sobretudo as sintaxes de exceção !
Todos os ritmos, sobretudo os inumeráveis !
Estou farta do lirismo namorador, político, raquítico, sifilítico.
De todo lirismo que capitula ao que quer que seja fora de si mesmo.
De resto não é lirismo.
Será contabilidade tabela de co-senos, secretário da amante?
Exemplar com cem modelos de cartas e as diferentes maneiras de agradar à uma mulher?
Quero antes o lirismo dos loucos, o lirismo dos bêbedos;
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos;
O lirismo dos clowns de Shakespeare

Não quero mais saber do lirismo que não é libertação!

é isso.

há quem diga que a felicidade vem das coisas,
eu acredito que a efemeridade dos objetos fúteis torna muitos de nós materialistas. mas eu, particularmente, acredito que a felicidade encontra-se oculta em cada suspiro, em cada suor. em cada vez que perco o fôlego. Não sou garota,e não sou adepta a paixões sem orgasmos múltiplos. amo a poesia e gosto de descascá-la até a fratura exposta da palavra. tenho medo de altura, mas não evito meus abismos. São eles que me dão a dimensão do que sou.

ÓBVIO, escotismo é masoquista. Um bando de jovens loucos, que gostam de sofrer e passam seus fins de semana no meio do mato, passando frio, calor, cansaço, fome, tomam banho gelado no rio ou na cachoeira ao invés de estarem debaixo do chuveiro quentinho... Dormem em bivaques, e barracas ao invés de estarem em sua cama macia. Comem sabe-se lá o que. Eles próprios fazem sua comida em fogueiras, ou até em um buraco no chão. Os tais "escoteiros" têm que conviver com os animais da natureza e respeitá-los. Afinal, O QUE SE PASSA NA CABEÇA DE UMA PESSOA PARA SER ESCOTEIRO? Este é o movimento mais esdrúxulo já inventado, certo? ERRADO! ¬¬ ' Escotismo é MUITO MAIS do que isso, e todas estas adversidades fazem parte da nossa diversão. Porque enquanto estamos no meio do mato, (como dizem), nós aprendemos a conviver com a natureza e viver em harmonia com ela. Aprendemos a amar tudo que Deus nos deu. Passar frio não é nada... O calor da amizade que há entre os escoteiros é capaz de aquecer qualquer frio, é capaz de curar qualquer dor. Quando uma patrulha está junta e até quando não está, somos todos um só coração. Você vive por seu elemento, e ele vive por você. As barracas ou bivaques desconfortáveis, para nós, são como o maior hotel cinco estrelas já visto, e se pudéssemos, o colocaríamos no livro dos recordes... POR QUÊ? Porque quando você olha tudo aquilo e pensa: “FUI EU QUE CONSTRUÍ!”, passei o dia todo ralando, mas “EU CONSEGUI". Esse pensamento é mais gratificante do que qualquer outro incômodo que passa por despercebido. O que vale não é o esforço que fazemos, nem o chamado "sacrifício"... O que vale é a amizade que nos une, é o sentimento de proteção e alento. É aquela sensação incrível que você sente sempre que volta de uma jornada ou acampamento... Você esta quebrado, cheio de dor na perna, coluna etc. Morrendo de fome. Suado, machucado, esfolado e ralado... Mas a sensação de satisfação que te domina torna tudo quase imperceptível. Aquela sensação de gratidão por ter a honra de fazer parte de um movimento tão maravilhoso... Aí você toma seu banho, e vai jantar. Come feito um boi. E enquanto está comendo, começa a rir, pois se lembra do momento que você estava acendendo a fogueira para fazer seu peixe, e queimou a mão na panela. E você ri. Depois você vai deitar, e assim que deita é como se ainda sentisse o cheiro de mato do campo que você acampou... O barulho da cachoeira, ou simplesmente o ruído inconfundivelmente delicioso da natureza se manifestando tão bela... Então você sente seu colchão macio, seu cobertor quente. E começa a lembrar do frio que você passou na noite anterior, como o chão estava duro, principalmente porque você sempre é premiado de dormir ou em cima do buraco ou em cima de uma pedra. Mas lembra também que quando você estava com frio, seu amigo o cobriu com seu cobertor minúsculo que mal dava para se cobrir... Mas ele não ia te deixar passar frio. E quando você comentou que o chão estava duro ele disse: "relaxa, dorme que passa!" E vocês riram, comentaram um pouco do dia que passou e depois dormiram. Então no outro dia você acorda, se apronta pra ir trabalhar ou pra ir ao colégio. E sente uma falta imensa da manhã anterior, onde você saiu da barraca ou do bivaque às 5 da manhã, e ficou com seus amigos aguardando o espetáculo do sol nascendo, em volta da fogueira que vocês acenderam pra esquentar o frio, ou apenas observando os últimos suspiros das labaredas do fogo de conselho. E sua vida vai continuar passando, você vai seguir sua rotina, mas sempre reza pra chegar logo o sábado ou o domingo pra você ir pra sua atividade escoteira, e encontrar seus irmãos escoteiros. E você vai percebendo o quanto isso é gratificante, o quanto isso te torna mais forte, menos vulnerável. O escotismo, para muitos, pode parecer uma loucura, mas para nós, que estamos aqui dentro, vivendo cada momento, cada lágrima e cada alegria, isso pode ser resumido à VIDA. Sim! A vida que renasce dentro de cada um a cada atividade. Nem milhões de palavras efêmeras conseguiriam sozinhas, definir o que você sente quando toca a canção da despedida. Nem todos os tambores do mundo poderiam reproduzir as batidas do seu coração quando faz a sua promessa, ou quando está no fogo de conselho refletindo o legado que B.P nos deixou. Ser escoteiro é muito mais que usar o uniforme dito por todos "ridículo"; Ser escoteiro é muito mais que ajudar velhinhas a atravessar na rua e vender biscoitos de porta em porta; Ser escoteiro é renascer a cada dia através de um novo aprendizado. Ser escoteiro não tem explicação. Só estando aqui dentro, para saber o que nós vivemos o que nós sentimos. É esperar o inesperado, e saber lidar com isso. Ser escoteiro é força, é garra, é raça. Escotismo não se explica se vive. Acima do frio, acima da fome, acima da sede, existe um laço chamado AMIZADE, e isso vale mais do que qualquer outra coisa. É, meu amigo, serei escoteiro. ATÉ O FIM!